quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Adoção é ato de amor



Adoção é um ato de amor, não de conveniência.
A maternidade é um ato de amor.
Quando uma mulher gesta um filho, ela não o escolhe previamente.
Ela o recebe em seus braços após o parto.
E o ama do jeito que ele é.
Adoção é maternidade.
Filho não se escolhe. Se recebe e se ama.

O trecho acima faz parte de uma resposta minha encaminhada para uma senhora de outro Estado que solicitou informações ao Ministério Público de Pomerode sobre a possibilidade de se cadastrar para adoção nesta Comarca. E o motivo apresentado por ela foi o de pretendia adotar um recém-nascido e gostaria que fosse de Pomerode pois tem excelentes informações do povo e da cidade.

Não sei que tipo de informações ela possui nem ao que ela se referiu, mas é de conhecimento notório nacionalmente que a população de Pomerode é formada por descendentes de alemães, possuindo pele e olhos claros.

Essa consulta me causou profunda tristeza ao perceber que muitas pessoas ainda querem escolher os filhos que irão adotar, pensando mais nelas do que na criança ou no adolescente que irão receber, além do que buscam apenas recém-nascidos, o que é lamentável.

Pela experiência que tenho em casos de adoção, a maioria das pessoas que adotam relatam que quando foram chamadas para ver a criança que estava na sua vez do cadastro, viraram pais e mães na mesma hora.

Junto com o nascimento de um filho, nasce um pai e uma mãe.
Junto com a adoção, nasce um pai e uma mãe.

No Brasil há milhares de crianças à espera de um lar.

Convido os casais interessados em adoção a refletirem sobre o tema.

Adoção, repito, é um ato de amor, não de escolha ou conveniência.

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